terça-feira, 10 de setembro de 2013

Tuas digitais em tudo,
Em atestado de presença,
Continuidade na ausência,
Pedaço invisível que ficou.

Teu cheiro contaminando tudo,
Fazendo doce o salgado, perto
O distante, em presença constante,
Diuturna e perseverante.

Tua imagem boiando na cabeceira,
Ora nítida, ora somente imaginada,
São os sintomas de que não foste,
Habita ainda o meu cotidiano feito
Das tuas digitais, teus cheiros,
Tua imagem viva no meu peito.

Francisco Costa

Rio, 09/09/2013.

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