Ela pensa
que dialética
É um sabor
de sorvete
E
macrobiótica,
Um micróbio
grande,
Mas nua me
encanta.
Gosto de
Beethoven,
Ele prefere
funk;
Prefiro
telas abstratas,
Ela,
fotos do galã da moda,
Mas nua me
encanta.
Quero-a de
corpo nu,
Mas vestida
de sabedoria.
Que falando,
declame,
Despida,
torne-se poesia.
Só que não
mede palavras
E então, nua
ou não,
Semeia em
mim a agonia.
Ora em
orgia, êxtase,
Pura
alegria. Ora provação,
Um tiro no
saco,
Impaciência
em hemorragia.
E nessa
alternância de emoções
Fundimos
corações
Porque fusão
de mentes é utopia.
Francisco
Costa
Rio,
09/09/2013
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