A chuva
miúda na cumeeira,
Mais que
molhar o chão,
Pinga,
sobremaneira,
Sobre o meu
coração.
É chuva
fraca, mas continuada,
Como se
insistisse no recado:
Longe, ela
se quer amada.
E como não
amá-la, que pecado!
Está presa,
guardada em meu peito.
A vida só é
possível com ela.
Sem ela, não
tem jeito.
Francisco
Costa
Rio,
09/09/2013.
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