Abram-me as
portas do dia,
Eu preciso
respirar.
Já não me
basto
Ou posso me
conter
Nesta
realidade fria,
Talhada em
inocência
E omissão.
Abram as
portas, por favor.
Aqui está
frio e faz escuro,
As pessoas
estão todas
Presas no
espelho,
Ligadas a si
próprias
Por um
cordão umbilical
De papel e
sonhos inúteis.
Arrombem as
portas,
Derrubem-nas,
agora!
Dias novos
querem entrar.
Francisco
Costa
Rio,
05/09/2013.
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