Agora,
submerso em meus desejos,
Primo pelo
alheamento de mim em ti,
Dádiva em
consumação de êxtase,
Pérola
perdida, longe do meu rosário
De dores e
impaciências, de esperas
Que se
esmaecem quando chegas.
Terna e
doce, esculpida em açúcar
E néctar, transbordas
mel na cama,
Cálice onde
acordo e me refaço.
És suco,
sumo, pólen, melaço
Onde me vejo
novamente jovem,
Dono de mim,
no prumo.
Francisco
Costa
Rio,
18/09/2013.
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