sexta-feira, 13 de setembro de 2013

De cabeça cansada e corpo moído,
Assenhoro-me de ti, torpor e luz
Regenerando-me inteiro de novo.

Teu corpo é bálsamo e leninitivo,
Unguento de carne e movimentos,
Pausa na correria interminável,
Interrupção no ruminar da raiva.

Já não sei se volto sempre
Para me curar ou se saio sempre
Para adoecer e me permitir,
Criar o motivo que me mantêm
Combatente alternando trincheiras,
Entre as ruas e a tua cama.

Francisco Costa

Rio, 13/09/2013.

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