De cabeça
cansada e corpo moído,
Assenhoro-me
de ti, torpor e luz
Regenerando-me
inteiro de novo.
Teu corpo é
bálsamo e leninitivo,
Unguento de
carne e movimentos,
Pausa na
correria interminável,
Interrupção
no ruminar da raiva.
Já não sei
se volto sempre
Para me
curar ou se saio sempre
Para adoecer
e me permitir,
Criar o
motivo que me mantêm
Combatente
alternando trincheiras,
Entre as
ruas e a tua cama.
Francisco
Costa
Rio,
13/09/2013.
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