Hoje,
exatamente hoje,
A quarenta
anos atrás,
Na terra de
Neruda.
Violeta
Parra e Vitor Jara,
A
civilização cristã, branca,
Ocidental,
impediu
O perigo
socialista.
Mataram um
médico,
Erigiram um
general.
Seguiu-se o
escuro tenebroso
Das prisões arbitrárias,
Da tortura,
da morte.
Malditos
sejam todos aqueles que,
Com a
pretensão e o desejo
De nos
salvar do afogamento
Nos
mergulham no oceano.
Salvador
Allende vive, está vivo
Em cada
peito prisioneiro da liberdade,
Em cada
consciência compartilhada,
Onde houver
alguém com fome
De comida e
justiça.
No panteon
do execrável,
Do que se
quer imundo
E evitável, Augusto
Pinochet fede
Como fedem
todos os assassinos.
Mártires são
combustível do adiante.
Tiranos, só
avarias temporárias
No motor da história.
Francisco
Costa
Rio,
11/09/2013.
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