Então vens
me pedir
Para que eu
cale a política
E me reduza
a só romance
Posto nos
versos e prosas,
Porque assim
sou melhor.
Tudo bem,
mulher.
Quando na
cama, molhando-a
E ao mundo,
entre cobertores
E beijos,
orgasmos iluminados,
Permaneço
mudo a Obama,
Esqueço
Putin e passeatas,
O escândalo
da ocasião... Tudo.
Mas e
depois? Como cultivá-la?
Como a uma
planta, desprovida
De vontades
e idéias, oca, vazia,
Mero
monumento de carne
Enfeitando a
sala ou no fogão?
Quero-te
mais, impostura
Que arde e
deseja, na cama;
Que arde e
exige, no mundo.
Quisera eu a
passividade morta
Da folha
apartada da árvore
E então me
calaria, reduzido
A menestrel
do amor na poesia.
Mas é pouco.
Faço
política porque te respeito.
Francisco
Costa
Rio,
01/09/2013.
Kkkk Kkkk Vc é surpreendente... Lindo! Bjk poeta
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