Não, não
choremos a morte do poeta,
É absurdo e
contraditório,
Não se chora
o nascimento de estrelas.
O que
chamaremos de silêncio, aqui,
Lacuna de
palavras e sentimentos,
Mais adiante
se inaugura luz e volta
Encarnado
inspiração ditando versos.
No anonimato
do nosso não saber
Poetas que
estiveram aqui nos velam
E assistem
quando, compenetrados,
Pensando-nos
sós, atentamos a eles.
O que parece
estranho e absurdo
Foi só o
acréscimo de uma partícula.
Onde se lia
Ramos Rosa, leia-se
Ramos de
Rosas, a nos inspirar.
Morte de
poeta é promoção,
O deixar de
ser gente
Para
tornar-se inspiração.
Francisco
Costa
Rio,
23/09/2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário