Cansado de
ostentar raiva,
Clamo por um
sorriso.
Eu preciso.
Meus braços
são curtos
Para abraçar
tudo
E outros
braços
Não me
abraçam,
Cada qual em
braços cruzados,
Segurando o
próprio coração.
Lastimamos a
ausência de asas
Nos pretendo
no chão,
E nos recusamos
aos abraços,
Fazendo do
espaço, apartação.
(Ô
contradição!)
Para isso
temos braço,
Para a
conquista do espaço,
Comunhão.
Estar só é
estar na contramão.
Francisco
Costa
Rio,
07/09/2013.
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