domingo, 1 de setembro de 2013

OBAMA BABA

Diviso tempestades sombrias,
Trovões cuspidos da insanidade,
Corpos boiando em lama e fogo.

Obama baba, o capital acordou
E em diabólica alquimia
Quer transformar sangue em petróleo.

Eis que é chegada a hora não desejada,
A da imposição de mãos sobre a covardia,
De dizer não ao que não se presta à poesia.

Obama baba. Sua saliva, veneno e fel,
Escorre no solo das consciências,
Forma charcos de indignação, lagos de ódio.

Mas antes que se torne mar e mais cresça,
Tornando-se oceano, voltará a sensatez.

Um dia talvez. Por enquanto... Obama baba.

Francisco Costa

Rio, 01/09/2013.

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