Silêncio,
meu companheiro constante,
Casulo onde
me abrigo e vivo,
Sempre
atento ao que te rasga e interrompe:
O trinado do
pássaro inaugurando as manhãs,
Os galos
rasgando as madrugadas, os sapos
Em sinfonia
de coaxos amanhecidos tristes,
As vozes que
não ferem o silêncio, mudas
Porque
silenciadas em minha memória atenta,
esperando
que acordem do silêncio
e
reinaugurem a algazarra de natais e carnavais.
Silêncio,
mundo de palavras só pensadas que,
Impossibilitadas
de gritadas, tornam-se versos.
Francisco
Costa
Rio,
19/09/2013.
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