Do que se
tece a primavera
Senão no que
se esconde
Colorido,
anunciando novos dias
Só
insinuados, orbitando flores?
Em que prato
ou bandeja
Se serve,
luminosas/iluminadas,
As
aromáticas manhãs anunciadas
Em brisas
mornas e pássaros baldios?
Para onde vamos,
quando,
Incipientes
e vestidos de cores,
Nos rendemos
vencidos, entregue
A essa
conspiração de amores?
Sem
primaveras, os anos seriam
Mares sem
praias, poemas sem versos,
Uma eternidade
de desabrochares
Quentes e
entardeceres frios,
Sem o
intermédio do equilíbrio
Equilibrado
nas asas das fadas.
Bem vinda,
primavera!
Reservei-lhe
um cantinho
Em meu
jardim, na sala, no quarto,
Em mim.
Francisco
Costa
Rio,
21/09/2013.
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