Amar. Sim,
amar
Com a
compenetração da criança diante do brinquedo,
O afã da
dedicação do pássaro diante das crias,
Em
incansáveis vôos e permanente coleta do futuro.
Amar com o
desprendimento do cão que lambe por nada,
Pura
manifestação de gratidão pela existência do dono,
Sem timidez,
vaidades, questionamentos menores.
Amar sem
cobrar o passado, que já foi, está morto,
Nem comparar
porque nenhuma flor se repete
Na cor e no
espaço, fazendo-se preciosa porque única.
Amar como se
o objeto do amor fosse parte de si
Que não se
quer amputada, por necessária e urgente.
Amar,
simplesmente amar, e esperar
Porque todo
o resto será consequência.
Francisco
Costa
Rio,
30/07/2013.
Lindo! Como sempre... Parabéns poeta. Bjo de dua fã.
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