Ela dorme.
Seu mundo agora
É de
silêncio e sombras,
Imune às
solicitações da vida.
Sem sexo e
sem vontades,
Basta-se
agora em si dormindo,
No abandono
de depois.
Talvez sonhe
o que não sei,
Em decúbito,
felina e doce
Ornamentando-me
a noite.
De manhã fará
café e trará,
Junto com o
sensual sorriso
De sempre,
permanente,
Para
iluminar, acordar o dia
E me manter
escravo da poesia.
Francisco
Costa
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