Se há alguma
coisa capaz de impor ódio
E criar
germe de terrorismo em mim,
Simples
vítima, como toda a gente,
De
quadrilhas organizadas no poder,
É ter a
interrupção de energia elétrica
Fazendo-se
atestado de impotência
Diante de um
monstro voraz e carniceiro.
Terminamos
um poema, nos identificamos,
E a
burocracia estatal o deleta, a tecnologia
De terno e
chapa branca o apaga, põe fim,
Como acaba
de acontecer agora, e dá ódio.
Ora, porque
não o salvou, perguntará um;
Porque não
faz com cópia, afirmará outro.
Não houve
tempo de salvar, a maldição
Se abateu
quando eu o datava, pronto
Para
salvá-lo, para postá-lo.
FHC, que
satanás o tenha o mais breve,
Privatizou o
sistema energético
Argumentando
da nossa incompetencência
Para
administrá-lo, o que me convence
Que apagão
multinacional é mais importante.
Deve ser por
isso que nos dias das mães
Os políticos
vão às zonas,
Para serem
abençoados.
Se a
profissão as denigre é questionável,
Mas terem
cagado vermes, não.
Francisco
Costa
Rio,
30/07/2013.
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