Funcional
novamente,
Digito
minhas angústias,
Purgo o que
não sei,
Anuncio-me
ao mundo.
Crisálida
encarcerada em si,
Ansiando a
borboleta morta
Que ainda
ontem voava leve,
Não me sei
sozinho, apartado
Do que se
fez presente,
E presente,
pedaço de mim.
Longe de
espelhos os poetas
Não se
justificam, meras pedras
Dormitando
na passividade
Do
alheamento compulsório,
Sem perceber
se dia ou noite.
A ausência é
um buraco vazio,
Silencioso e
frio,
Povoado de
fantasmas
Residentes
na memória.
Sozinho um
homem
É qualquer
coisa que sangra,
Sem futuro e
sem história.
Um animal a
mais na criação,
Sem alma e
sem vontades,
Sem cérebro
e sem coração.
Francisco
Costa
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