Nublado,
sujeito a relâmpagos, chuvas,
Trovoadas, o
meu coração, tempestade
Em fim de
tarde, reclama sua presença.
Ainda ontem,
tórrida ostentação no dia,
Brilhava em
ferino fulgor, solar sorriso
Clareando
intenções e caminhos, livre.
Agora amuou,
anuncia invernadas frias,
Entre
silêncio e cobertores, observando
Verões que
já foram e insistem, em luz
E
movimentos, enterrando em definitivo
A definitiva
possibilidade de se ensolarar.
A memória é
um ato falho do coração.
A saudade,
desmedido pranto calado,
Lágrimas
choradas ao avesso,
Para dentro.
Francisco
Costa
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