Longe plange
um violão.
Em
redondilhas ela se acerca,
Esculturais
medidas
Mal
dimensionadas no vestido.
Mal contido
em meu ímpeto
Comungo
agora o inapreensível,
Vergasta de
sensações urgentes
Escorrendo
na luz da manhã.
Nela música
e cor coabitam
Em brilho
próprio, diferente.
Se acerca,
sorri, sabe meu nome.
Sim, sou eu
mesmo. Tece elogio,
Mero agrado
por que imerecido,
Pura
gentileza dos educados.
Conversamos
olhando o mar,
Colcha que
aquece o planeta
E sustenta
os enamorados.
Logo nossas
mão se tocam.
Mais que luz
e música,
É elétrica,
purga energia.
Pago a
conta, nos levantamos
E caminhamos
a esmo, no cais,
Lentos, como
quem nada quer.
Daqui a uma
hora a surpresa:
Não é uma
deusa, é uma mulher.
Francisco
Costa
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