O face é
viado, ridículo,
Como todas
as máquinas,
Músculos metálicos
Desprovidos de
razão
Sentimentos e
nexo.
Em todas as
vezes que vou ao blog
Fazer públicos
os meus partos
De palavras
e estupefação,
Sou obrigado
a interpretar letrinhas,
Coisa de
viadinhos neuróticos
Que não têm
o que fazer:
Prove que
você não é um robô.
Robô escrevendo
poemas,
Deixando-se
escorrer em sangue
E angústias,
latejando vontades?
Robôs só
cometerão poemas
No dia em
que os técnicos do face
Alcançarem a
razão e o entendimento.
Por enquanto
são só viadinhos
Dificultando
o trânsito da inteligência,
O curso dos
sentimentos,
A trajetória
do bom senso.
Vão raspar o
rabo nas ostras
E me deixem
em paz.
Francisco
Costa
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