terça-feira, 2 de julho de 2013

EM ESPERA

Sendo cobrado,
Sem ter o que escrever,
Contaminado de raiva,
Apreensivo e tenso,
De inspiração distante,
Navego dias idos,
Em esperança de encontros:

Aquela borboletinha amarela,
A  bóia oscilando, vai e vem,
No mar debruçado na restinga,
As gaivotas e seu pios e voos,
Entre peixes e o entardecer
E aquele menino sentado,
Contando tempo na areia
Até hoje, e você não veio.

Francisco Costa

Rio, 30/06/2013.

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