Não sei se
inspirado
Em transe
mediúnico
Beirando a
insanidade
Hoje me vejo
longe
Em caminhos
pisados
Mas que
persistem.
Cercado de
bandeirinhas
E lanternas,
amiguinhos
Divido-me na
fogueira,
Correndo
atrás de balões
Acendendo
morteiros,
Estrelinhas
e rojões.
Há
guloseimas nas mesas
E
refrigerantes gelados
Coisas só
desses dias
Na pobreza
de todo o ano.
Tamanquinhos
de madeira,
Shorts e
camisa colorida
Sob o chapéu
de palha
Eis-me
menino em festa.
Um dia serei
grande
E
descobrirei tarde
Que quando
puder
Custear
festas
Não haverá
mais graça
Não serei
mais menino.
Francisco
Costa
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