Sempre que o
farol do dia desponta,
Libélulas
surgem não sei de onde,
Talvez do
sono, talvez do encanto,
E vêm
disputar espaço com borboletas.
As libélulas
não sabem da metafísica
E nada lhes
disseram de um deus cruel
Que pune e
mata, lacera e castiga,
Num arsenal
de poderes incompreensíveis.
Não se sabe
de libélulas cientistas
Ou que
declinem teorias filosóficas.
Só esperam
que o farol do dia desponte
Para
apontarem o caminho da verdade.
Teorizar é
fazer à nossa semelhança
O que não
nos pertence, a realidade.
Francisco
Costa
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