Sempre que
juro não mais
É com a
convicção sólida,
Firme, de
cumprimento
Urgente e
definitivo, final.
Mas como
dizer não a teu corpo,
Floração de
carne na cama,
E me negar a
teus sons, sinfonia
De prazeres
sempre inauditos?
Como negar a
mim oportunidades
De enlevo e
sedução, de superação,
Fazendo-me
mais que humano
Em voo
largo, passos rápidos,
No caminho
da realização?
Como me por
alheio e imune
Se teu
magnetismo é atroz,
Arregimenta
e submete,
Impõe,
exige, aprisiona
Com
correntes de sorrisos
E algemas de
olhares?
Como fugir,
para onde,
Se todo o
espaço
Começa e
termina em ti?
Não jurarei
mais, prometo.
Não se pode
jurar chão
Quando se
tem asas na mão.
Francisco
Costa
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