Sempre que o
mar vem nas pedras,
Em ritmadas
vagas ou vagalhões,
Vem para
repetir o teu nome.
Mesmo o
vento que se anuncia suave
Ou zangado,
em assovios de chicotes
Ou chiados
de pedrinhas nas folhas,
Só se
pronuncia pra pronunciar teu nome.
A chuva na cumeeira
te chama
Como te
chamam todos os pássaros,
Os insetos,
em zumbiluzires
Repetindo
teu nome à exaustão.
Como te
esquecer então distante
Se teu nome
é presença constante
Impositiva
percepção, tortura
Para esse
calado e encolhido coração?
Francisco
Costa
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