Fique! Onde
habitarei, quando,
Menino
inseguro na chuva,
Eu me quiser
em abrigo
De corpo
quente e molhado?
Não vá! Como
me reiniciar
Na procura
de segredos
Em
labirintos de carne,
E em dádiva
me proclamar
Pedaço do
que já não é meu?
Permaneça!
Comprei cortinas,
Vamos
esconder o sol
E contar
estrelas em nós.
Eu vou te
dar a lua
E espantar o
amanhecer.
Fique!
Francisco
Costa
Rio,
19/06/2013.
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