terça-feira, 30 de julho de 2013

DESPIR

Tua blusa, põe sobre a cama,
Sem drama, ninguém a usa.
O sutiã, põe em  uma janela,
Aquela, onde recebo a manhã.

A calça, dependura nessa alça.
A calcinha... porque vergonha?
Não core nem trema, ponha
Nesse verso do meu poema.

Francisco Costa

Rio, 27/07/2013

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