Mero
apêndice do papel, um dia,
Agora
prolongamento do teclado,
Não sei
viver senão escrevendo,
Passando a
limpo o que vai em mim
E me
reestruturando outro a cada dia.
Quem me vê
assim distraído,
Aparentemente
absorto no que faço,
Envolvido
com aulas, quadros, discursos,
Jamais
imaginaria que aí só me dou parte,
A mais
passageira e superficial.
Nasci para
me constar em versos
E me
anunciar em textos.
São contos,
crônicas, poemas...
Anunciando-me
silencioso menestrel.
Escravo da
escrita e dos sonhos,
Nasci com a
alma presa no papel.
Francisco
Costa
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