Dez mil
acessos no blog.
Tenho agora
a alma pública,
Escancarada
a todos,
Mostrando a
sua anatomia
De incômodos
e quereres.
Ainda ontem,
anônimo,
Mero molusco
na concha,
Na
transparência do fantasma
Habitando o
escondido,
Embora presente
e ativo.
Hoje,
palavras digitadas,
Sentimentos
expostos,
Versos
concatenados vida,
Esse
acidente estranho,
Temporário e
curto.
O ser humano
é estranho,
Animal que
não se basta,
Sempre
farejando o próximo,
Descobrindo
melindres,
Pondo a nu a
si próprio
Refletido no
outro.
Vaidoso e
gratificado,
Agradeço a
cada um
Que se
dispôs a vir cá
Ver-me
despido de tudo,
Transformado
em palavras,
Em oferenda
ao mundo.
O menino que
há em mim
Sorri.
O velho que
sou,
Chora.
A refeição
está farta
E a fartura
tem nome:
Felicidade.
Francisco
Costa
Rio,
22/07/2013.
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