Ouço ruídos
nas praças,
E eles se
estendem,
Invadem
casas, consciências,
Passeiam
ecos e verberações
Sobre
planaltos e planícies,
Chegam às
montanhas,
Atravessam-nas.
São ruídos
diferenciados,
Diferentes
do trânsito
E das
trovoadas,
Dos apitos
das fábricas,
Das buzinas
e sirenes.
Há ruídos
nas praças.
São vozes
humanas
Em timbre de
libertação.
As praças
nos chamam, vem.
Francisco
Costa
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