Morda-me sem
cerimônia,
com
sofreguidão de lacerar
entre
esganiçados gemidos
e revirar de
olhos.
Dispa-te, da
roupa e do pudor,
E deita-te a
a meu lado.
Tenho um
punhado de estrelas,
Alguns
segredos, muitos medos
E são todos
teus, eu te dou.
Eu sei do
segredo dos pássaros,
Eles me
ensinaram a voar,
A ver do
alto o que se esconde,
E escondido
se faz pequeno.
Vem que
também me ensinaram
Que as asas
dos homens
São
ocasionais e passageiras,
E têm outro
nome: sexo.
Vem porque
quero te mostrar
Que o chão é
estranho e sem graça.
Francisco
Costa
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