sábado, 20 de julho de 2013

OS "NORMAIS"

No hiato entre o aplauso e o apupo
Regeneram-se  intenções ocultas,
Feitas de silêncios grávidos de sons.

No que quer não dorme a vontade.
Antes, delineia-se verdade o adiante.

Este o segredo, o querer constante.

Os que prenderam os sonhos no sono
Nasceram para viver o pesadelo
De não conhecer o aplauso e o apupo,
De estarem mortos no silêncio,
Em resignação de quem dorme e espera.

O quê?

Francisco Costa

Rio, 09/07/2013.

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