No hiato
entre o aplauso e o apupo
Regeneram-se intenções ocultas,
Feitas de
silêncios grávidos de sons.
No que quer
não dorme a vontade.
Antes,
delineia-se verdade o adiante.
Este o
segredo, o querer constante.
Os que
prenderam os sonhos no sono
Nasceram
para viver o pesadelo
De não
conhecer o aplauso e o apupo,
De estarem
mortos no silêncio,
Em
resignação de quem dorme e espera.
O quê?
Francisco
Costa
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