Os cães da
direita já estão de dentes a mostra.
Pit bulls
amestrados nas correntes da matriz,
Babam de
ódio se a possibilidade de emancipação,
Essa
mercadoria cara e rara, se anuncia.
Já apontam
para Washington, pedindo socorro
A Obama, o
papa da exploração internacional.
Clamam por
golpes militares, tentam a ressurreição
De cadáveres
fardados, apodrecidos na ignomínia
Da tortura,
da perseguição, do banimento, da morte.
Impróprios à
democracia, avessos à liberdade,
Soam
antinaturais como vermes nas flores,
Roendo
pétalas e fazendo escuro.
Querem
corromper o movimento dos ponteiros
Fazê-los
retroceder a horas antigas,
Colar
páginas amassadas nos calendários,
Vender o
velho como novo, apontar salvação
No que foi
condenado e abolido, enterrado.
As hienas
estão de volta. Por enquanto só sorrindo,
Enquanto
aguardam cadáveres para suas refeições.
Francisco
Costa
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