Sorriso
estampado,
És farsa,
disfarce
Ao que se
põe desnudo
Quando
distante.
Peçonha na
saliva,
Tens beijo
de morte
Desempenho
falso
Dedicação
nenhuma.
Minerais
desejos,
Talhados
duros e frios,
Finges de
calor e fogo,
Macios, de
aconchego.
Que passado
escondes?
De que
pesadelo
Te alças,
soberana,
Para semear
desespero?
Que de
humana em ti,
Reduzida à
alternância
De sorrisos
poucos
E lágrimas
sempre?
Que fazer
para me livrar
Se diante de
tudo isso
Me recuso
ser só parte,
Ainda que a
outra parte
Seja um
pedaço doente,
Cancerado,
em agonia
Mas meu,
visceral,
Impedindo-me
a morte?
Francisco
Costa
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