Nossos
corpos em chamas
Fundindo-se,
ígneos
Na pretensão
de jamais cinzas,
Puro fulgor,
abrasão de carnes
Em erupção.
Nossos
corpos em chamas
Sóis que se
tocam
Na pretensão
de sempre verão,
Pura
claridade, explosão de luz
Em expansão.
Nossos
corpos em chamas
Fusão de
nervos e músculos
Em agonia de
fim dos tempos,
Brasas
vivas, centelhas
Na
escuridão.
Nossos corpos
em chamas
Se chamam
Sempre de
prontidão.
Francisco
Costa
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