Poeta,
sê como o
cáctus da foto, quase todo flor
estampada em
nossas retinas enamoradas,
anunciando,
cores, formas, aromas doces,
em simbólica
intenção: prontos ao sexo.
Faz dos
versos/flores contingência,
necessidade
de peitos ávidos de amor,
mas sem
nunca perder de vista os espinhos.
Eles também
fazem parte do cactos,
sempre
prontos à reação ao que preda,
incomoda,
põe em risco a integridade.
Vê? Aquelas
flores são o coração do cactos.
Os espinhos,
a consciência. Se parcial,
só de flores
ou só de espinhos, está desnaturado,
pode ser
qualquer coisa, menos um cactos.
Deposita,
pois, tuas flores/versos, intenções
nos corações
primaveras
das moças
ensolaradas que te esperam,
mas sem
abrir mão de fazer justiça
aos verões
que te secam.
Francisco
Costa.
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