És vegetal,
lenho de
carne estendida na tarde,
como um
monumento ao perecível.
Própria à
influência do meio,
balanças
parcial ao sabor da brisa
que chega em
forma de risos, alegria,
ou te vergas
em sacrifício de comoção
diante dos
temporais da raiva.
Mas,
apaixonada, floresces primavera
em hálito de
flor, olhar de cores
frutificando
a permanência do momento,
polinizando
de poesia tudo a redor.
Assim te
quero, como a uma planta
pronta a
borboletas e pássaros,
beijos que
te dou, em permissão
às tuas raízes
plantadas em mim.
Francisco
Costa
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