Eu clamo
pela desobediência,
pela
transgressão, pela negação
do que se
pretende pronto.
Não à
acomodação, à aceitação
do posto
sobre a mesa
como
possibilidade única de refeição.
Viva a
indisciplina, a rebeldia,
a predação
do que se quer definitivo.
Abaixo os
conformados, alheios e sós,
em comunhão
com o presente,
sobreviventes
de tragédias,
como zumbis
ansiando-se vivos.
Fora com o
aceitar passivo,
sem
questionamentos, indagações.
O primeiro
sintoma de independência
é a
capacidade de pronunciar,
a palavra
não.
Francisco
Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário