Com tantos
galhos e alpendres por aí,
pelo
terceiro ano consecutivo,
um casal de
cambaxirras mais corajosas
resolveu
fazer ninho em minha varanda.
No primeiro
ano eram ariscas e assustadas.
No segundo
perceberam não haver riscos,
fora os meus
olhos sempre espionando.
Agora
invadiram cozinha e sala, voam
pela casa
como se extensão do ninho,
tão próximas
e íntimas que já não sei
se elas
estão se humanizando
ou eu é que
estou me cambaxirrando.
Francisco
Costa
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