Como
louvar-te o bastante, sendo tu
porta voz do
que vai, recôndito,
nas almas
dos homens, estes seres
frágeis e
tontos circulando por aí?
Como não te
dizer veículo de letras
conduzindo o
escondido, o que se nega
declaração
pública de sentimentos
tentando se
esconder em risos e lágrimas?
Como me
negar a ti, se mais não sou
que acólito
diante do teu altar,
missionário
a repetir teus salmos
escravo a
prover teus trâmites de musa?
Ah! Poesia,
minha psicanalista de prontidão
navegando os
corredores de dentro de mim,
percorrendo
labirintos e becos em meu peito,
apontando
caminhos não supostos.
Hoje, 14 de
março, convencionaram,
não sei
porque, ser o teu dia.
Estranhei
porque pra mim
todo dia é
dia de poesia.
Francisco
Costa
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