Quando te
reduzes a língua e saliva,
A dentes
mordendo docemente doído,
Mais não sou
que tua posse, adendo
Em teu texto
que em si se escreve
Carne em
fulguração de eternidade,
Ritual de
entrega, puro prazer gemido
Nas dobras
da eternidade que encarnas.
Só te
acredito verdade porque, depois,
Em sorrisos
manchados de maldades
Me serve
café e traz o cinzeiro.
Não fosse
isso eu jamais apartaria
Delírio e
realidade.
Me começo e
me termino em ti.
Francisco
Costa.
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