Ó amada
minha, despudoramente despida
Entre
estrelas e astros outros perdida
Repousa teus
olhos mornos, o ventre
Nas dobras
deste silêncio envolvente.
Faz de cada
palavra minha exaltação
Ao vento que
te banha serenamente.
Unge com o
perfume de teu hálito as horas
Que trilho
rápido a teu encontro, e demoras.
Inunda de
sonhos esse escrevinhador
Submerge-o numa inundação de versos,
Torna-te
refrigério, bálsamo da dor.
Até a hora
última, a da entrega
Quando
perdido do seu estilo
Estará ainda
te dando um poema brega.
Nenhum comentário:
Postar um comentário