terça-feira, 14 de maio de 2013

BREGA...MAS CHIQUE (Também sei cometer sonetos, viu?)


Ó amada minha, despudoramente despida
Entre estrelas e astros outros perdida
Repousa teus olhos mornos, o ventre
Nas dobras deste silêncio envolvente.

Faz de cada palavra minha exaltação
Ao vento que te banha serenamente.
Unge com o perfume de teu hálito as horas
Que trilho rápido a teu encontro, e demoras.

Inunda de sonhos esse escrevinhador
Submerge-o  numa inundação de versos,
Torna-te refrigério, bálsamo da dor.

Até a hora última, a da entrega
Quando perdido do seu estilo 
Estará ainda te dando um poema brega.

Francisco Costa

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