Alucina-me
esse seu corpo assim escancarado,
Aberto aos
segredos de tudo, nunca por demais
Por mim
desejado.
Alucina-me
seu olhar doce felino, ferino,
Derramando
insinuações que não ouso,
Por mim
desejadas.
Alucina-me
tua mão leve, toque de pluma,
Peso de neve
em descanso no peito
Por mim
desejado.
Alucina-me
você toda assim alheia, distante,
Impossível e
intacta, imprópria ao ato
Por mim
desejado.
Em então,
alucinado, vou ao poema
Como ao
banho, nu, vestido só de você.
Francisco
Costa.
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