Vou fazer
guerrilha em seu coração.
Não a guerra
convencional,
De ataques
avassaladores
E ocupação
imediata, irreversível.
Antes,
armarei emboscadas
E
escaramuças, tocaias, campanas,
Avançando
lento, em vais e vens,
Conquistando
palmo a palmo, calmo,
Certo de que
o objetivo final
Será
conquistado sem danos
De armas
pesadas e bombardeios.
Assim,
quando senhor do território,
Com você
rendida, capitulada,
Entregue,
vencida depois da resistência,
Eu me
estabeleça não conquistador,
Mas parte do
território ocupado.
E então,
armistício posto e declarado,
Que eu possa
amar incontinente,
Sabendo que
sou amado.
Francisco
Costa
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