Viajo em
acordes,
procurando-me
nas notas,
mas passam
tão ligeiras
que
sempre me surpreendo
distraído numa
pausa.
É nessa
malemolência
de ritmo
alterado
que me
edifico versos
preenchendo espaços.
Sou nota
desgarrada
desafinando
na sinfonia,
mero ruído
no silêncio,
dissonância
e desordem
perseguindo
a poesia.
Francisco
Costa
Rio,
27/11/2013.
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