sábado, 30 de novembro de 2013

Eis meus lábios. Que estejam mais  propensos
A palavras de  consolo e conforto, de ajuda
Que às orações de pedidos pessoais, minhas.

Eis minhas mãos. Que estejam sempre abertas
A outras mãos e se façam ferramentas de ajuda
E veículos no trânsito das doações e partilhas
Mais que postas em preces de socorros pessoais.

Eis meus olhos. Que possam ver a luz no escuro
Mais que a escuridão na luz, as trevas nos dias.

Eis-me inteiro, instrumento de amor ao próximo
Mais que culto a mim mesmo, limitado e tosco
Tateando uma perfeição inalcançável.

Francisco Costa

Rio, 22/11/2013.

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