Eis meus
lábios. Que estejam mais propensos
A palavras
de consolo e conforto, de ajuda
Que às
orações de pedidos pessoais, minhas.
Eis minhas
mãos. Que estejam sempre abertas
A outras
mãos e se façam ferramentas de ajuda
E veículos
no trânsito das doações e partilhas
Mais que
postas em preces de socorros pessoais.
Eis meus
olhos. Que possam ver a luz no escuro
Mais que a
escuridão na luz, as trevas nos dias.
Eis-me
inteiro, instrumento de amor ao próximo
Mais que
culto a mim mesmo, limitado e tosco
Tateando uma
perfeição inalcançável.
Francisco
Costa
Rio,
22/11/2013.
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