Inventário
do espanto,
Curvo-me a
cada instante
Ao que
surpreende e pasma,
Gotículas da
eternidade
Postas na
cumeeira
Dos meus
pensamentos.
À flor,
baldia, indiferente
A admirações
e olhares,
Cumprindo a
própria sina
De ostentar
beleza e cheiro,
Independente
de ser olhada
Ou não.
Ao sol,
democrata no espaço,
Espargindo
luz e calor,
Banhando a
todos, indiferente
A posses e
cores de peles.
A mim mesmo
no espelho,
Estranhando-me
partícula
Efêmera,
frágil e vulnerável,
De
existência temporária,
Cativando
amores
E escrevendo
versos.
Francisco
Costa
Rio,
09/11/203.
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