Eu, senhor
do mundo,
Partícipe de
todas as galáxias,
Proprietário
do planeta,
Capaz de
todos os sentimentos,
Cúmplice em
todos os fatos.
Eu, o que
traz em si
A opulência
e a miséria
E não se
basta no que é,
Farejando
oportunidades
Para sorrisos
e festas.
Eu, o
pedinte de sonhos,
O que
implora não estar só
E sangra na
guerra e goza na cama.
Eu, sempre
mãos estendidas
Em preces ou
para abraços,
Sempre
esperando, pedindo.
Eu, filho
preferido de Deus,
Partícula
cósmica, efêmera
E de duração
limitada, breve.
Eu, tão
exatamente humano
Quanto
qualquer ser humano.
Francisco
Costa
Rio,
12/11/2013.
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