Estas
canções
Amanhecidas
de antigamente
Insistem,
quase sobrenaturais,
Latejando
nostalgia e saudades,
Impondo
dores que eu supunha abandonadas,
Guardadas
nas prateleiras do nunca mais.
Mas súbito
surgem, rasgando lembranças,
Impondo
reminiscências que pensei apagadas,
Incapazes de
reedificarem-me dor absoluta
Escorrendo
nesta tarde de tédio e solidão.
Estas
canções trazem sorrisos, longos beijos,
Intermináveis
abraços que ficaram no tempo
E agora me
fazem falta, retalhos de mim
Que pensei
esquecidos e renascem em sons,
Entre os
pingos da chuva e o som do teclado.
Entre vozes
conhecidas, ritmos e acordes
Edifica-se
em mim a desarmonia do só.
Francisco
Costa
Rio,
25/11/2013.
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