Garimpo
detalhes
Na esperança
de uma pepita,
Um olhar que
seja, um sorriso,
Qualquer
coisa que me faça
Diante de
joia rara.
No lamaçal
do cotidiano
O que tens
de nobre dorme,
Se disfarça,
contaminado
De
impaciência e cobranças.
Mas não
adianta, insistente
Procurarei o
diferente
Que se quer
igual,
Inocente de
que a água lava
E o brilho
não se esconde,
Revela-se
não na lama
Que o
disfarça, mas em si.
Sou assim,
Garimpeiro
de coisas e pessoas.
Se mais
tarde rico ou falido
não importa.
A fortuna
reside na
procura.
Francisco
Costa
Rio,
12/11/2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário